Hoje 25 de novembro é o Dia Nacional da Baiana de Acarajé; homenagem do AL NOTÍCIAS para Cita, Preta e Rita

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Neste sábado (25), comemora-se Dia Nacional da Baiana de Acarajé e através de Cita de dona Caloura, Preta e Rita, o Site AL NOTÍCIAS homenageia todas as Baianas de Ichu e do nosso estado.

Na sede do município, principalmente nos finais de semana e em festas no centro da cidade, encontramos os tabuleiros instalados e Cita e Rita vendendo o quitute mais famoso da Bahia. Rita tem seu tabuleiro na região de Nova Esperança.

Feito basicamente de feijão fradinho e frito em azeite, o acarajé faz parte da rotina dos baianos, seja acompanhando de uma cerveja gelada na praia, no barzinho ou mesmo nos pontos das baianas.

Foto: Arquivo Pessoal

Valdecy Alves, mais conhecida por Cita da saudosa dona Caloura, residente na Rua Gerson, sede do município, começou a fazer acarajé há mais ou menos vinte anos. Segundo Cita, esse talento aprendeu com dona Marise Santos Ramos que por muitos anos teve seu tabuleiro de acarajé em Ichu, que depois passou para sua filha Sirlene. De acordo com Cita, já são mais de cinco anos que ela tem seu próprio tabuleiro do qual se orgulha muito. Ela também é uma expert no preparo do Caruru, bastante famoso na cidade. Ponto Principal: próximo ao Barracão Municipal.

Foto: Arquivo Pessoal

Angelita Oliveira de Jesus, carinhosamente chamada de Preta, moradora do Bairro Cortiço, disse que começou a fazer a iguaria na academia, quando pediu para Deus um escape, ou seja, uma renda. Preta ressalta que com essa iniciativa, surgiu a grande oportunidade de além de vender acarajé, como outras coisas com o bolinho de estudante e etc. Assim, já são quatro anos servindo bem a todos os clientes e amigos. Ponto Principal: Praça da Matriz ao lado do Ponto Pio Café.

Foto: Arquivo Pessoal

Rita de Cassia Araújo Bispo dos Santos, também chamada de Mãe Rita, é uma pessoa bastante carismática e envolvida na defesa dos direitos e melhorias da sua comunidade “Nova Esperança” e região.

De acordo com Rita, a sua paixão pelo tabuleiro de Acarajé surgiu diante da atuação no candomblé e teve início ainda em Lauro de Freitas (Região Metropolitana de Salvador) no ano 2014, estando hoje em Nova Esperança, afirmando que não tem pretensão de dá ponto final.

O ACARAJÉ

Característico do candomblé, a iguaria não era usada para o consumo, servia apenas como oferenda para as divindades do candomblé, Xangô e Iansã. Mas com o passar do tempo, no período do Brasil-Colônia, o acarajé passou a ser vendido nas ruas, em tabuleiros, por mulheres que buscavam a alforria do marido e filhos, além de manter o sustento da família liberta.O ato de venda não tirou o sincretismo do acarajé e o mesmo, ainda hoje, é considerado pelas baianas – hoje responsáveis pela venda do quitute – uma comida sagrada e abençoada pelos orixás.Feito basicamente de feijão fradinho e frito em azeite, o acarajé faz parte da rotina dos baianos, seja acompanhando de uma cerveja gelada na praia, ou mesmo nos pontos de baianas espalhados pela cidade, acompanhado de um refrigerante, como um lanche do dia a dia.Considerado um alimento com valor calórico alto, aproximadamente 180 calorias, o acarajé é forte e deve ser consumido moderadamente, principalmente por quem não está acostumado com o bolinho de feijão mais famoso e desejado da Bahia.

Redação do AL NOTÍCIAS | Informações sobre o Acarajé extraídas do IBahia.