CrowdStrike e Microsoft: entenda a interrupção cibernética que afetou o mundo nesta sexta

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O mundo ainda enfrenta uma interrupção cibernética global na manhã desta sexta-feira (19) causada por uma falha em um dos sistemas de segurança da empresa norte-americana CrowdStrike. A companhia informou que sua ferramenta, chamada Falcon, que serve para detectar possíveis invasões hackers, teve um problema na atualização de software.

Especialistas suspeitam que esse erro foi responsável pelo apagão que ocorreu em todo o mundo (entenda mais abaixo).

Um dos clientes impactados pela falha foi a Microsoft, que teve todos os seus serviços interrompidos. Usuários em todo o mundo relataram nas redes sociais que, ao ligar o computador, o sistema Windows travou, exibindo “tela azul da morte”(como na imagem acima).

Isso se deu porque a Microsoft tem um software de computação em nuvem chamado Azure, que usa a ferramenta Falcon. A dona do Windows afirmou por volta das 8h10 que a falha já havia sido resolvida, mas que problemas residuais ainda poderiam ocorrer.

Os aplicativos Teams, PowerBI e Fabric, por exemplo, apresentavam instabilidade até a última atualização desta reportagem. O site Downdetector, que acusa interrupções em canais digitais, apontou que reclamações foram registradas em aplicativos da Microsoft a partir da noite de quinta-feira (18).

Reclamações de acesso a aplicativos da Microsoft — Foto: Reprodução/Downdetector

Reclamações de acesso a aplicativos da Microsoft — Foto: Reprodução/Downdetector

Ao longo desta manhã, a Microsoft informou que os seguintes serviços afetados já voltaram a operar:

Microsoft Defender;
Microsoft Defender para Endpoint;
Microsoft Intune;
Microsoft OneNote;
OneDrive;
SharePoint Online;
Windows 365;
Viva Engage
“Os clientes que continuam tendo problemas devem entrar em contato com a CrowdStrike para obter assistência adicional”, idisse a Microsoft, em nota.
Segundo a agência de notícias Reuters, qualquer cliente que ligar para a companhia ouvirá a seguinte mensagem: “obrigado por entrar em contato com o suporte da Crowdstrike. Estamos cientes dos relatos de falhas”.

O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, declarou no X que o problema na atualização já foi identificado, isolado e uma correção foi instalada.

G1