Segurança de banco que atirou e matou cliente é solto em Dias D´Ávila
O segurança de uma agência bancária preso após atirar e matar um cliente do estabelecimento, na cidade de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador, foi solto após receber liberdade provisória da Justiça, neste sábado (5), dois dias após o crime.
A informação foi confirmada pela defesa de Jeanderson de Souza Santana, de 35 anos, e pela família da vítima. A decisão foi tomada durante audiência de custódia.
Segundo o documento que o g1 teve acesso, duas medidas cautelares foram estabelecidas para a concessão da soltura: comparecimento a todos os atos processuais para os quais for intimado e comunicação imediata a de qualquer mudança de endereço.
O caso segue sob investigação da delegacia da cidade. O corpo de Sidnei de Souza Azevedo, de 43 anos, foi sepultado na tarde de sexta-feira (4).
Câmeras registraram crime
Câmera de segurança registra discussão em agência bancária que terminou com cliente morto
Uma câmera de segurança instalada no banco registrou o momento em que o segurança atira no cliente. O caso aconteceu na quinta-feira (3).
Segundo a Polícia Civil (PC), o segurança de 35 anos, atirou após uma discussão, que não teve a motivação detalhada. O suspeito alegou legítima defesa. [Veja íntegra da nota da defesa dele no final da reportagem]
Testemunhas contaram para a polícia que a vítima discutia com o gerente da agência, localizada no Centro do município. Em seguida, o segurança interveio na situação e os dois começaram a brigar.
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Vídeo mostra momento que segurança de banco atira em cliente durante discussão — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Ainda conforme relatos das testemunhas, em determinado momento, Sidnei de Souza Azevedo agrediu o profissional, que atirou contra ele.
O homem chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos.
“As imagens permitem ver que eram dois seguranças e a vítima estava desarmada. No nosso entender, poderia ser contido de forma mais técnica, sem uso de arma de fogo”, disse o delegado Euvaldo Costa, responsável pelo caso.
G1