Filha de ichuense, a professora Cahacauana Araujo dos Santos, passou na seleção da chamada Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência.
Chacauana atualmente está em Lisboa/Portugal como estudante, onde ficará por cinco meses representando o Brasil como Doutoranda da Fiocruz/RJ, onde faz seu doutorado.
Esta e uma oportunidade grandiosa para seu currículo como Professora de Historia.
Os familiares estão muito felizes por essa oportunidade que ela está conquistou. Mulher, negra, família pobre está pelo mundo levando o nome do Brasil/Bahia/Rio de Janeiro.
Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência tem o objetivo de ampliar a participação de mulheres negras, ciganas, quilombolas e indígenas na ciência, tendo a chamada sido realizada pelo Ministério da Igualdade Racial, em parceria com os ministérios das Mulheres, dos Povos Indígenas, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o apoio do CNPq.
Beatriz Nascimento
O nome do programa presta homenagem à professora e historiadora sergipana Beatriz Nascimento, que sempre aliou a luta antirracista com a vida acadêmica. Foi co-fundadora do Grupo de Trabalho André Rebouças na Universidade Federal Fluminense (UFF) e membro do Movimento Negro contra a Discriminação Racial (MNUCDR), nome mais tarde reduzido para MNU.
Enquanto pesquisadora, Beatriz Nascimento estudou as formações dos quilombos no Brasil por duas décadas e foi expoente do feminismo negro, pesquisando as práticas discriminatórias que pesam sobre os corpos das mulheres negras.
A pesquisadora faleceu, vítima de feminicídio, em janeiro de 1995. Na época, ela cursava mestrado em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2021, Beatriz Nascimento se tornou doutora honoris causa in memoriam pela UFRJ.
Redação do AL NOTÍCIAS | Informações e fotos de familiares e site do Governo Federal