Contando os dias para o Carnaval de 2025, o cantor Leo Santana refletiu sobre as mudanças na forma de consumo do público e o investimento que diversos artistas fazem para serem os mais ouvidos nas plataformas de streaming.
“Tem músicas ‘top 1’ que nunca ouvi na rua. Algo está errado. A música é a primeira do país e quando toco não tem resposta? É muito mais dinheiro do que números reais. Já alertei amigos de que peguei músicas deles bem ranqueadas e, quando toquei, não tive resposta. Pagou a posição, mas não chegou na rua”, declarou o famoso em entrevista ao Folha de S. Paulo.
O cantor também desabafou sobre os preconceitos que o seu gênero musical sofreu e sofre na sociedade. “A discriminação vem desde sempre. É um som periférico, com ingressos muito baixos. As pessoas que acessam os paredões são de classe muito baixa. É algo notado nos detalhes —não estar em tal evento, o horário ser pior. Mas não me apego a isso”, relatou.
“Se for uma música do nosso gênero, que seja assim [misógina] e esteja sendo muito tocada nas comunidades, eu incluo no show, mas de forma diferente. São muitas horas no trio, temos que tocar o que o povo está ouvindo”, informou.
O cantor também explicou o motivo de sempre “fazer o L”, declarando que não gosta de tomar partido de políticos e que essa é apenas uma simbologia para o seu nome. “Se for uma música do nosso gênero, que seja assim [misógina] e esteja sendo muito tocada nas comunidades, eu incluo no show, mas de forma diferente. São muitas horas no trio, temos que tocar o que o povo está ouvindo”, finalizou.
G1