Durante uma reunião da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (8), em Brasília, o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) protagonizou uma declaração polêmica e chocante. Em meio à discussão de um projeto que propõe o desarmamento da segurança presidencial, ele afirmou publicamente que deseja a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A fala gerou imediata reação. O presidente da sessão solicitou à secretaria da Casa que o trecho com as palavras ofensivas fosse suprimido das notas taquigráficas, o que, na prática, elimina o conteúdo do discurso do banco de registros da Câmara dos Deputados.
Ataque verbal
Gilvan, que atua como relator do projeto em debate, utilizou termos agressivos ao se referir ao presidente da República. Ele declarou, entre outras coisas: “Quero mais que o Lula morra, quero que vá para o quinto dos infernos, é um direito meu”. E continuou dizendo que nem o diabo o queria, mencionando até uma recaída de saúde: “Tomara que ele tenha uma taquicardia”.
As declarações do parlamentar do Espírito Santo ultrapassaram os limites da crítica política e geraram desconforto entre os presentes. Ao justificar suas palavras, ele tentou afirmar que não estava fazendo uma ameaça direta, mas sim expressando sua opinião pessoal.
Efeitos e reações
A exclusão das palavras de Gilvan do registro oficial visa preservar a integridade dos anais da Câmara, embora o episódio já circule amplamente nas redes sociais e tenha causado indignação em diversos setores.
Até o momento, o deputado não se pronunciou oficialmente sobre a repercussão negativa da sua fala, nem foram confirmadas medidas disciplinares por parte da Mesa Diretora.
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